Portugal estará em situação de alerta por causa dos incêndios entre 3 e 7 de agosto. A ministra garante que todo o dispositivo de combate aos fogos está preparado e apela à população que cumpra as indicações das autoridades.
A ministra da Administração Interna anunciou, este sábado, que, face ao agravamento das previsões meteorológicas para os próximos dias, Portugal vai entrar em situação de alerta às 0 horas de domingo, prolongando-se até às 23.59 horas de quinta-feira, 7 de agosto. "Esta decisão decorre da manutenção de temperaturas muito altas, baixos níveis de humidade e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de resposta ao risco de incêndio em grande parte do território português", justificou Maria Lúcia Amaral, numa comunicação ao país, sem direito a perguntas dos jornalistas, ao início desta tarde.
Queimadas e fogo de artifício proibidos
Assim, passam a aplicar-se medidas de caráter excecional, de que são exemplo a "proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios", e a "proibição de queimadas e queimas", bem como a suspensão de autorizações já emitidas.
Proibidos estão também quaisquer trabalhos em espaços florestais ou rurais que impliquem o uso de maquinaria, assim como a utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos (mesmo nos casos que já tinham sido autorizados). Sem especificar quais e remetendo para o portal do Governo, a ministra disse que as medidas acima mencionadas contam com "exceções específicas devidamente ponderadas".
"Todo o dispositivo de combate aos incêndios está pronto e mobilizado"
Numa nota final, Maria Lúcia Amaral dirigiu-se ao país para apelar a uma "ação consciente e preventiva" de todos os cidadãos, ao mesmo tempo que garantiu preparação das autoridades envolvidas no combate aos incêndios. "Portugueses, a próxima semana será dificil. Todo o dispositivo de combate aos incêndios está pronto e mobilizado", assegurou, adiantando que a resposta da GNR, PSP e Forças Armadas será reforçada com "mais vigilância, fiscalização e patrulhamento".
"Peço que confiem nos bombeiros, na Proteção Civil e nas autoridades, que têm em conjunto feito um trabalho extraordinário e incansável", acrescentou, manifestando-lhes "apreço profundo, gratidão e reconhecimento".
Apelando à "serenidade" e ao "espírito de unidade nacional", antes de encerrar a comunicação ao país, sem responder às perguntas dos jornalistas, a ministra voltou a apelar aos portugueses que sigam todas as indicações e evitam quaisquer práticas que possam provocar incêndios.
JN
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