Governo e Bombeiros de Acordo: Transporte de Doentes Não-Urgentes Assegurado - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 8 de julho de 2022

Governo e Bombeiros de Acordo: Transporte de Doentes Não-Urgentes Assegurado

 


A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) revela ter chegado a entendimento com o Ministério da Saúde, o que lhes permite continuar a assegurar o transporte de doentes não-urgentes, bem como a liquidação substantiva das dívidas às associações humanitárias de bombeiros.


O acordo entre o Governo e a LBP estipula os novos valores para o transporte de doentes não-urgentes. "A taxa de saída vai passar a ser de 10 euros, com 15 quilómetros incluídos. O preço por quilómetro adicional vai ser de 0,58 euros e o preço de espera, à porta do centro da hemodiálise para além da primeira hora, vai ser de 9 euros", afirma ao JN António Nunes, presidente da LBP, congratulando-se com estas atualizações.


Relativamente à liquidação substantiva das dívidas às associações humanitárias de bombeiros, António Nunes afirma ter ficado satisfeito com a proposta do Governo. "Prometeram-nos, com a maior brevidade possível, o pagamento dos meses de novembro e dezembro de 2021 e janeiro e fevereiro de 2022", explica. Afirma também que o Governo se comprometeu a pagar o restante da dívida até ao fim de ano.


Quando questionado sobre os valores em dívida aos Corpos de Bombeiros, António Nunes estimou, não contando os pagamentos já feitos, que ronde os 25 milhões de euros.


Foi com base neste acordo, depois da reunião de quarta-feira com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, que a Liga dos Bombeiros Portugueses decidiu não avançar cm a medida de interromper o transporte de doentes não-urgentes durante os dias 19 e 20 de julho e 27 e 28 de julho, que chegou a estar em cima da mesa.


No dia 2 de julho, a LBP tinha ameaçado que deixaria de efetuar o transporte de doentes não urgentes com Ambulâncias de Transporte de Doentes Múltiplos e Ambulâncias e Ambulâncias de Transporte de Doentes que tivessem alta hospitalar nos dias 19 e 20 de julho e 27 e 28 de julho. Era uma resposta à forma como o Ministério da Saúde fixou o preço do transporte de doentes não urgentes, sem consultarem os bombeiros, mas que entretanto está ultrapassada.


Fonte: JN

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