O combate ao fogo no Gerês, onde este sábado morreu o piloto do Canadair Jorge Jardim, e ficou ferido com gravidade o co-piloto espanhol Maximiliano Breton, está na manhã deste domingo a ser marcado por condições meteorológicas adversas, que impedem a utilização de meios aéreos.
Segundo disse ao Correio da Manhã o comandante Paulo Santos, oficial de serviço à Autoridade Nacional de Proteção Civil, "o fogo continua a lavrar em território português e espanhol, a cerca de 800 metros de altitude, numa zona que amanheceu neste domingo com alguns bancos de nevoeiro".
Mantêm-se no local 156 operacionais, com o apoio de 48 veículos, que estão a privilegiar o "combate apeado". "Os bombeiros portugueses e espanhóis estão a trabalhar com ferramentas manuais, pás, motosserras, e outros utensílios, para desmatar e interromper a continuidade do combustível do incêndio", explicou o comandante Paulo Santos.
Pouco depois das 10h00, acrescentou o mesmo responsável, "levantou voo da base aérea de Viseu um avião de reconhecimento ‘Oscar’, que irá sobrevoar o teatro de operações com o objetivo de transmitir informação em tempo real para a Autoridade Nacional de Proteção Civil, ajudando assim a melhorar o combate ao fogo". Além disso, explicou o comandante Paulo Santos, "está já preparado para levantar voo um helicóptero pesado Kamov, que irá fazer descargas assim que possível".
O fogo do Gerês é, conjuntamente com um outro pequeno incêndio no distrito de Braga, o único incêndio ativo no país. "Já estamos a desmobilizar meios dos incêndios no distrito de Castelo Branco, que estão dados como dominados", concluiu o comandante Paulo Santos.
Fonte: Correio da Manhã
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