INEM Prescindiu da Desinfeção à Borla Dada pela GNR - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 2 de junho de 2020

INEM Prescindiu da Desinfeção à Borla Dada pela GNR


A GNR revelou esta terça-feira que o encerramento das linhas de descontaminação das ambulâncias e fardamentos de emergência médica foi uma decisão do INEM e mostra-se disponível para manter em funcionamento esse serviço, que o instituto liderado por Luís Meira quer agora ver assegurado pelos seus operacionais. A GNR não levava nada por tal desinfeção.

"Desde o dia 31 de maio, por solicitação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), foram as linhas de descontaminação encerradas, mantendo a Guarda a disponibilidade e capacidade para proceder à sua reativação, se tal for solicitado", adiantou, ao JN, fonte oficial da GNR, na sequência de uma denúncia do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que o JN noticiou na edição impressa desta terça-feira.

Segundo o STEPH, o INEM ordenou aos seus operacionais que passem a fazer a desinfeção de ambulâncias e fardamentos, que foi assegurada nos últimos dois meses e meio pela Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR - antigo GIPS - numas linhas de descontaminação e que levava cerca de 15 minutos.

Esta ordem de serviço do INEM motivou a paragem de seis ambulância na base de Lisboa na segunda-feira, porque os técnicos recusaram sair para serviços sem uma desinfeção do mesmo nível que a GNR assegurou até domingo à noite. O INEM teve de recorrer a um privado para limpar duas ambulâncias, para conseguir manter operacional o transporte de doentes.

A GNR garante que, "desde o início da pandemia covid-19, manteve em funcionamento, sem qualquer contrapartida, duas linhas de descontaminação exclusivas para ambulâncias e viaturas médicas de emergência e reanimação do INEM, da Cruz Vermelha Portuguesa e dos Bombeiros".

"As referidas linhas, instaladas em Lisboa e no Porto, foram operadas pelo núcleo de matérias perigosas da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), tendo sido responsáveis, durante este período, pela descontaminação de cerca de 3500 ambulâncias", acrescentou a mesma fonte oficial.

Se inicialmente a UEPS teve 60 militares ligados a tais linhas de descontaminação, a GNR assegurou ainda que, apesar do "encerramento das linhas, a UEPS mantém em prontidão 20 especialistas, disponíveis para a execução das ações de descontaminação de infraestruturas, as quais continuam a ser solicitadas, via ANEPC, um pouco por todo o país".

Fonte: JN

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