Ainda o Heli do INEM e outros meios aéreos!!!! - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Ainda o Heli do INEM e outros meios aéreos!!!!


Nestes dias vimos muita indignação, e justa a meu ver, pela deslocalização do Heli do INEM, temporariamente, de Viseu, onde estava temporariamente, para Loures.

Foi uma deslocaçãozita, também não é assim tão longe, atendendo que Portugal tem cerca de 700Km de comprimento e 200Km de largura. Senão fosse grave diria que dava para brincar, mas brincar é o que muita gente anda a fazer.

Depois, dizer que com esta deslocalização, nós por cá no Douro Sul continuamos exactamente igual, que eu saiba, somos servidos pelo Heli sediado em Macedo de Cavaleiros e temos a vantagem que de lá até cá ao “DOURO SUL” é sempre a descer, por isso cá estamos, por cá continuamos e vamos andando. Isto para dizer que já estamos a não ter muita coisa de proximidade, mas compreendo e penso que quem as tem deve lutar por elas. O que me chateia é tomarem-se decisões praticamente em cima do joelho, numa altura em que nos dizem e fazem crer e disso não duvido, de que o saber tem que entrar em tudo.

Agora expliquem-me, se o saber tem e deve estar presente em tudo, que raio de saber é que valida uma transferência de um meio destes de Viseu para Loures? Quais foram as razões? Quais foram as circunstâncias que se alteraram assim tanto, quer na zona de Lisboa e em Viseu para uma região precisar tão rapidamente e outra deixar de precisar com a mesma rapidez deste meio? Condições não foram, até porque conheço as condições do aeródromo de Viseu e sempre as ouvi que eram excelentes, por isso devem ser outras. A Pandemia, também não foi, não me parece que este meio vá fazer assim tantos transportes de pacientes que sofram desta doença, digam-me quais, gostava de saber.

Depois, o tal saber, o ano passado transferiu os meios aéreos de combate aos incêndios de Seia para Castelo Branco, ao que parece baseado em falta de condições do aeródromo de Seia, não sei qual a opinião do OTI (Observatório Técnico Independente) tinha na altura, não me recordo de a ter visto, mas acredito que a tivesse. Hoje surpreende-me este mesmo OTI vir dizer que é um “desperdício” os canadair estarem em Castelo Branco e que deveriam voltar a Seia e caso Seia não tenha condições deviam ser localizados num local mais a Norte, pelo histórico dos incêndios mais localizados a Norte. Com este mais a “Norte” lembrei-me logo de Viseu. Como diz o outro “mas será que isto anda tudo ligado”?

Então o “saber” instalado numa AGIF, num OTI e mesmo a tão falada CTI só agora é que deram conta de que é isso que acontece? Não querendo ser má língua, mas quer-me parecer que andam por aí algumas “entidades” de candeias às avessas e depois acontece que vamos assistindo a certas “reviengas”.

Vamos esperar por novos capítulos, porque os vai haver, entretanto companheiros, não se esqueçam que este ano, além do calor dos incêndios devem, pela vossa saúde, e pela saúde de todos sentir mais o calor da máscara. Cuidem-se, tenham cuidado, porque é importante estarmos bem para podermos ajudar quem precisa.

Isto foi o misturar de várias coisas, mas como isto anda tudo ligado e as coisas são às cataduplas às vezes temos que as misturar e brincar um pouco com elas, para não parecerem tão dolorosas.

Martins Andrade

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