Os militares do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR estão ainda à espera de botas e equipamentos como mangueiras para substituir o material danificado no combate a incêndios florestais.
Neste momento, estão em falta 1118 pares de botas para intervenção florestal, bem como mangueiras de 25 metros, indispensáveis para a intervenção dos militares no ataque inicial aos fogos, quer seja pelo ar ou por terra, de acordo com a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG).
A mesma denúncia garante que os 23 centros de meios aéreos onde estão colocados os militares do GIPS ainda não têm qualquer equipamento.
O CM questionou o Governo e a Proteção Civil, mas não obteve resposta. Esta sexta-feira a GNR emitiu um comunicado onde esclarece que todos os militares afetos ao GIPS dispõem de "equipamentos de proteção individual necessários ao cumprimento das missões atribuidas à sua especialidade".
GIPS resolvem mais de 600 incêndios
Desde o início do ano, os cerca de 1200 elementos do GIPS já foram acionados cerca de 600 vezes para intervenções helitransportadas e quase 200 em intervenções terrestres.
Estes militares são responsáveis pelo primeiro ataque às chamas assim que são detetadas.
Fonte: Correio da Manhã
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