Portugal vai enfrentar um verão intenso. As previsões apontam para risco elevado de incêndio associado a ondas de calor permanentes.
As temperaturas vão atingir os 43 graus durante vários dias seguidos, o que faz prever um verão duro de combate para os soldados da paz.
Ao mesmo tempo que somos bombardeados com estas notícias, recorda-se como foi duro 2017. O ano negro que ficou na história pelas piores razões. Estaremos preparados para a época de incêndios que se prevê?
A resposta parece tardar, tal como a resolução do SIRESP ou como a entrega dos donativos às pessoas que viram as suas casas atingidas pelas chamas.
O Governo e autarcas têm uma certa tendência a beneficiar amigos e a colocar interesses de ganhos para o bolso.
Apesar das muitas estruturações provocadas sobretudo pelas consequências trágicas, é bom que não tenhamos ilusões.
O risco persiste e as alterações climáticas acentuam-no a cada instante.
Mas o problema dos incêndios florestais está longe de ser um problema de espécies florestais ou de gestão de espaços. É mais um problema de pessoas, e aqui inclui-se todos. Governo que não se pode deixar corromper com favores e amizades, autarcas que têm de garantir a segurança e a limpeza de espaços, mas também da população que não pode só olhar para o lado e assobiar.
O trabalho de combate aos incêndios começa sobretudo em nós, com a prevenção mas sobretudo com um olhar mais ecológico e com a mudança de estilo de vida que levamos.
Estas mudanças levam tempo e exigem de todos uma mobilização e um compromisso sem precedentes.
Um agradecimento especial a todos os Bombeiros, os grande heróis nacionais.
Portugal apela por todos.
Atenção: Não existe Portugal B!
Fonte: Opinantes.pt
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