Computadores nos 21 postos móveis da Autoridade Nacional de Proteção Civil sem aplicações para substituir cartas militares.
Os 21 postos móveis da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), de combate a fogos, estão equipados com computadores sem aplicações informáticas que mapeiem o terreno. O Ministério da Administração Interna (MAI) está a tentar corrigir a situação, analisando várias propostas para a instalação destes programas de computador.
Este cenário, que já se arrasta desde 2017, ainda permanece apesar de já se ter iniciado o nível 3 de prontidão de meios do dispositivo deste ano. Este problema, tal como o CM já noticiou, está na origem do desaparecimento de documentos, suspeita levantada pelo inquérito da ANPC no combate ao fogo de Pedrógão Grande.
Os comandantes foram forçados a recorrer a cartas militares para terem um conhecimento do terreno onde as chamas avançavam. Em cima das mesmas usaram folhas de acetato (que foram deitadas fora), para saber onde colocar os meios de socorro. Foi esta a justificação dada aos auditores da ANPC pelos comandantes que combateram as chamas. Fonte da Proteção Civil disse ao CM que o MAI está consciente da urgência em dotar os postos móveis com as necessárias aplicações informáticas, esperando fazê-lo em breve.
Entretanto, o CDS exige a presença do ministro Eduardo Cabrita no Parlamento, para explicar o valor que o Governo vai pagar pelos meios aéreos. Para o deputado Telmo Correia, o Governo está a adquirir os meios por quase o dobro do que era previsto.
Fonte: Correio da Manhã
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