Meses críticos dos incêndios vão ter quase 11 mil operacionais e 55 meios aéreos - VIDA DE BOMBEIRO

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sábado, 14 de abril de 2018

Meses críticos dos incêndios vão ter quase 11 mil operacionais e 55 meios aéreos


Os meios de combate a incêndios vão ser reforçados este ano com mais operacionais, viaturas e meios aéreos, sendo o aumento mais visível nos meses de junho e outubro.

De acordo com a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para 2018, o mês de junho vai contar com mais 1580 operacionais, 365 viaturas e oito meios aéreos do que 2017. Nesse período, que agora vai passar a chamar-se "reforçado nível III", vão estar mobilizados um total de 8187 elementos e 1879 veículos dos vários agentes presentes no terreno, além de 40 meios aéreos, que aumentam para 48 partir de 15 de junho.

Também de 1 a 15 de outubro, igualmente chamado de "reforçado nível III", os meios aumentam em relação ao ano passado: mais 2834 operacionais, 637 viaturas e 12 meios aéreos. Para os primeiros 15 dias de outubro estão previstos 8352 elementos, 1944 veículos e 34 aeronaves.

Na última quinzena de outubro, "reforçado nível II", integram o DECIR as forças de empenhamento permanente e 22 meios aéreos, sendo o número de meios determinado de acordo com a avaliação do perigo e do risco de fogo. Com a mesma denominação, o período de 15 a 31 de maio passa a integrar 6290 elementos, 1473 veículos e 32 aviões e helicópteros.

A fase que até agora se denominava "Charlie", entre 1 de julho e 30 de setembro, continua a mobilizar o maior número de meios, passando este período, que agora vai chamar-se "reforçado nível IV", a contar com 10.767 elementos, 2463 veículos e 55 meios aéreos, o maior de sempre. Em relação a 2017, aquele que é considerado o nível mais crítico de incêndios mobiliza este ano mais 1027 operacionais, 398 viaturas e sete aparelhos.

Com o DECIR 2018 passam a estar disponíveis, entre 1 de janeiro e 14 de maio e 1 de novembro e 31 de dezembro, 20 meios aéreos, seis dos quais do Estado e 14 alugados.

Durante estes meses, denominado "permanente nível I", vão estar operacionais as forças dos corpos de bombeiros, do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, da Força Especial de Bombeiros (FEB) da ANPC, as Equipas de Intervenção Permanente (EIP) e os Grupos de Intervenção Permanente (GIPE).

O DECIR conta com os três helicópteros KAMOV do Estado, mas estes aparelhos não estão atualmente a voar, desconhecendo-se se vão estar operacionais para os incêndios.

Este ano, a rede nacional de postos de vigia, da responsabilidade da GNR, vai estar em funcionamento entre 7 de maio e 30 de outubro, estando a funcionar 228 postos entre 1 de julho e 15 de outubro e no restante período 72.

A Diretiva Operacional Nacional (DON), feita pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e homologada pelo secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, vai ser aprovada, na segunda-feira, na Comissão Nacional de Proteção Civil.

As corporações de bombeiros voluntários vão ter, a partir de um de junho, mais 79 Equipas de Intervenção Permanente (EIP), passando o país a dispor de um total de 170 EIP. Segundo a DON, as 79 novas EIP, constituídas por cinco elementos que estão em permanência nos quartéis de bombeiros para ocorrer a qualquer situação de urgência e emergência registada no concelho, totalizam 395 operacionais.

Com estas novas EIP, os bombeiros voluntários passam a ter 170 Equipas de Intervenção Permanente, compostas por 850 elementos profissionais.

Os bombeiros dos distritos da Guarda, Lisboa e Vila Real são aqueles que vão ter mais novas equipas, oito em cada um, seguido de Viana do Castelo e Viseu (sete). Os bombeiros do distrito de Lisboa não têm atualmente qualquer EIP. A DON indica que é no distrito de Aveiro que existe o maior número destas equipas profissionais dos bombeiros voluntários, num total de 23.

Fonte: JN

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