Quatro aldeias evacuadas em Abrantes devido às chamas - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Quatro aldeias evacuadas em Abrantes devido às chamas


Quatro aldeias foram evacuadas em Abrantes devido ao incêndio que lavra desde quarta-feira naquele concelho do distrito de Santarém. Chamas destruíram casa de primeira habitação.

A A23 foi cortada em ambos os sentidos na zona de Abrantes. O comandante da GNR de Abrantes informou que o corte foi feito por segurança às 19.40 horas.

Em declarações à Lusa, a presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, disse que o incêndio "está longe de estar controlado", tendo informado que foram evacuadas, "por precaução", as aldeias de Medroa, Braçal, Amoreira, Pucariça, nas freguesias de Aldeia do Mato e Souto, Rio de Moinhos.

"As pessoas [destas aldeias] estão a ser dirigidas para o Regimento de Apoio Militar de Emergência" (RAME), no Quartel Militar de Abrantes, acrescentou, tendo referido ainda que as chamas já haviam alastrado às localidades de Paul, Sentieiras e Alto da Chainça, na União de Freguesias de Abrantes, e à localidade de Pucariça, na freguesia de Rio de Moinhos.

Também as populações de Aldeia do Mato e de Carreira do Mato "estão ameaçadas", indicou a autarca, tendo referido que o vento "mudou de direção" e está "a propagar o incêndio até à freguesia de Martinchel", ainda em Abrantes e na fronteira com o concelho de Constância.

Foi na Aldeia do Mato que as chamas consumiram uma casa de primeira habitação, tendo ficado desalojadas cinco pessoas, que se encontravam na praia fluvial

"Nesta casa de primeira habitação que ardeu em Aldeia do Mato não houve feridos a registar e, no total são cerca de 50 as pessoas que vão ser realojadas temporariamente, das aldeias de Medroa, Braçal, Amoreira, Pucariça, Aldeia do Mato e Carreira do Mato, sendo que muitas não querem sair de suas habitações", referiu a presidente da Câmara de Abrantes.

Segundo a autarca, a noite "vai ser de muito trabalho", tendo feito notar que, cerca das 18.30 horas, "17 lugares" estavam "a ser protegidos pelas forças no terreno".

Jorge Gomes, secretário de Estado de Estado da Administração Interna, chegou ao posto de comando, em Carvalhal, cerca das 18.30 horas, tendo referido à Lusa que a sua presença visava, "em nome do Governo, e como é feito de forma recorrente, apoiar os autarcas, as forças no terreno e os cidadãos, ver se há algum constrangimento e se é possível auxiliar em algo".

Questionado sobre o reforço de meios aéreos solicitados pela autarca de Abrantes, o governante disse que "estão 9 meios aéreos, entre eles um canadair vindo de Marrocos", tendo especificado que aqueles meios são compostos por "5 aviões, um heli pesado e três médios".

A continuidade destes meios no teatro de operações de Abrantes no dia de sexta-feira, disse, "depende do evoluir deste incêndio e do panorama global nacional" no dia de amanhã.

Estão no local a combater este incêndio, com três frentes ativas, às 19 horas, segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), 634 operacionais, 205 viaturas e 7 meios aéreos.

Entretanto, o Exército anunciou que tem no terreno 112 militares a apoiar o combate ao incêndio que lavra no concelho de Abrantes, e 27 meios, entre as quais quatro máquinas de rasto e quatro viaturas de transporte de pessoal.

Segundo a página da ANPC estão cortadas as estradas EN 358, EM 544, e EM 1212-1.

Fonte: JN

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