Os dois incêndios que mais preocupam as autoridades lavram nos concelhos de Mação e de Vila de Rei, informou a Proteção Civil, adiantando que, entre 8 e 14 de agosto, se registaram 74 feridos.
Entre 8 e 14 de agosto foram registados 74 feridos e 49 pessoas foram assistidas, entre as quais 32 bombeiros, quatro militares da GNR e 13 civis, adiantou o comandante nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), Rui Esteves, na comunicação diária à comunicação social sobre a situação dos incêndios no país.
O comandante nacional explicou que estes dois incêndios "são novos, não são reativações".
"São dois dos quatro que se iniciaram em Mação e Vila de Rei. São as situações mais preocupantes a nível nacional, tendo em conta que os outros fogos se encontram dominados", explicou.
Segundo as informações avançadas por Rui Esteves, está no terreno um reforço dos meios operacionais, com 26 grupos de militares, 18 pelotões militares, seis máquinas de rasto militares e 11 máquinas de rasto civis.
38% das ocorrências (889) ocorreram no período noturno
Fazendo um balanço da semana de 8 a 14 de agosto, Rui Esteves afirmou que ocorreram 1431 incêndios florestais que envolveram 44986 meios humanos, apoiados por 12148 veículos e houve 831 missões aéreas.
Os distritos com mais fogos nesta semana foram o Porto, Aveiro e Braga.
Segundo o comandante nacional da Proteção Civil, 38% das ocorrências (889) ocorreram no período noturno.
Comparando com a semana de 1 a 7 de agosto houve um acréscimo de 72% no número de incêndios rurais (mais 601). Houve também um aumento de 103,6% no número de meios envolvidos (mais 22887), mais 86% no número de missões aéreas e mais 73% no número de horas voadas.
O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou na terça-feira que os fogos que começam à noite e em "lugares estratégicos e cirúrgicos" não podem ser de "mão bondosa", apontando situações de "criação de incêndios".
JN
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