Os quatro bombeiros dos Voluntários de Castanheira de Pera que permanecem internados em estabelecimentos hospitalares do Porto, Lisboa e Coimbra.
Rui Rosinha, de 37 anos, está internado no Hospital da Prelada, no Porto, e é o que neste momento inspira mais cuidados.
A situação verificada com o atendimento médico a este bombeiro, com 10 horas de vicissitudes várias até chegar ao hospital de destino, atrás referido, já suscitou interrogações de deputados à Assembleia da República e de outros responsáveis.
Fernando Tomé, pai e filho, permanecem internados no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e continuam a ser alvo de uma terapêutica apropriada ao seu estado de saúde.
Filipa Alexandra, de 24 anos, que impressionou o Presidente da República pela sua determinação em voltar à luta, está internada nos Hospitais da Universidade de Coimbra e, apesar das sequelas, poderá ser a primeira a ter alta nas próximas semanas.
Mais bombeiros, estima-se que uma dezena, terá sido assistida no decorrer do combate, devido a exaustão e alguns traumatismos sofridos que, porém, não obrigaram a internamento hospitalar.
O facto dos centros de saúde se encontrarem então encerrados, e só mais tarde alguns terem abertos as portas, inclusive, após alerta do presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, comandante Jaime Marta Soares junto do próprio ministro da Saúde, terão dificultado o atendimento normal e a triagem que se exigia perante a gravidade e tão grande número de acidentados. Mesmo assim, esses centros terão funcionado com insuficiência de meios humanos, terá dificultado o atendimento e triagem normal dos acidentados como, aliás, já referimos em relação ao ocorrido com o bombeiro Rui Rosinha.
LBP
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