Incêndios- Especialista Antevê "Ano muito Complicado" - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Incêndios- Especialista Antevê "Ano muito Complicado"


O professor catedrático Domingos Xavier Viegas disse hoje que os incêndios florestais registados durante esta primavera permitem antever um "ano muito complicado", situação que poderá ser invertida caso chova nos próximos tempos.

"É muito difícil fazer previsões, mas o que temos visto este ano na primavera, tempo seco e um conjunto de incêndios bastante grave, pode pressagiar algo que não é muito bom, tudo depende do clima dos próximos tempos", disse à agência Lusa o professor da Universidade de Coimbra e especialista na área de incêndios florestais.

Domingos Xavier participou hoje num debate dedicado à proteção civil no âmbito do V Congresso Internacional sobre Segurança e Democracia, a decorrer na Universidade Nova de Lisboa.

O especialista adiantou que a época de incêndios florestais vai depender do clima de maio e junho.

"Espero que venha chuva, que aumente a humidade da vegetação e do solo e que atrase, pelo menos, o início do período de incêndios. Se não vier chuva, pode ser um ano muito complicado", sustentou.

A época de incêndios começa a 15 de maio e termina a 15 de outubro, estando os meios de combate na sua capacidade máxima entre 01 de julho e 30 de setembro, a chamada "fase Charlie".

Para a fase mais crítica, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) envolve 9.740 operacionais e 2.065 viaturas, apoiados por 48 meios aéreos e 236 postos de vigia.

Na "fase bravo", que vai de 15 de maio a 30 junho, o dispositivo conta com 6.607 operacionais, 1,514 viaturas e 32 meios aéreos.

Entre as novidades do DECIF deste ano está um reforço de meios para combate a incêndios florestais nos distritos de Braga e Viana do Castelo e a integração de uma força com 1.380 militares para ações de rescaldo, além da inclusão de um helicóptero de coordenação, destinado a ações de coordenação aérea e reconhecimento.

Domingos Xavier considerou importante integrar melhor no processo de combate aos incêndios os sapadores florestais, sublinhando que se trata de uma força "muito importante" e que "não está a ser devidamente aproveitada".

"Estas equipas existem e estão no combate, mas não fazem completamente parte do sistema. Estão um bocado desgarradas, ficam por conta própria no teatro de operação", disse.

Fonte: Noticias ao Minuto

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