No ano em que celebra vinte anos, a ENB apresenta os melhores resultados de sempre. Em 2014 foram estabelecidos novos recordes absolutos em todos os indicadores. Estes dados quando comparados com, o já excelente ano de 2013, indicam aumentos consideráveis nas ações realizadas (+ 37%), no número de formandos (+ 42,7%) e no volume de formação (+ 54,5%).
São números incomparáveis e só possÃveis de alcançar com o devido financiamento, neste caso a ENB aproveitou os fundos comunitários, diretos e indiretos (Projeto Bombeiros Séc. XXI), para potenciar a sua, já intensa, atividade formativa. No meio destes resultados extraordinários, a formação descentralizada volta a ter uma enorme proporção na atividade formativa da Escola (92,4%) na qual as ULF assumiram um papel preponderante com a duplicação da sua atividade face a 2013.
Para além do indispensável suporte financeiro, os recordes são também o resultado coordenado de duas partes distintas, uma mais visÃvel - os formadores que ministraram 2405 cursos com o logótipo da Escola no peito - e outra que apesar de estar menos exposta desempenha um papel fundamental: os colaboradores da ENB que asseguraram a gestão administrativa, as infraestruturas ou os equipamentos imprescindÃveis à formação de 32 786 formandos.
A montante da atividade formativa existem outros responsáveis por uma preparação operacional cada vez maior: os comandantes dos corpos de bombeiros, os comandantes operacionais distritais, as comissões distritais de formação e a Direção Nacional de Bombeiros. O trabalho desempenhado entre a ENB e todos estes agentes tem demonstrado progressivamente um maior entrosamento e eficiência.
Em traços gerais, o contributo que a ENB presta à sociedade portuguesa ganhou novos contornos em 2014. Foi dado um enorme passo na evolução progressiva dos últimos anos e que tem servido de alicerce ao aumento da qualidade dos serviços que os bombeiros prestam às suas comunidades. Falamos de equipas de desencarceramentos mais eficientes e eficazes, tripulantes mais bem preparados nas ambulâncias dos corpos de bombeiros e do INEM, operacionais que debelam chamas nas florestas e nas cidades, entre outras missões de proteção civil. O socorro de hoje não é igual ao de há vinte anos atrás.
Existe, e sempre existirá, um caminho a percorrer a par e passo com uma sociedade em constante desenvolvimento. Mas a distância entre a formação e as suas necessidades está a ficar mais curta. A preparação dos nossos bombeiros está cada vez mais próxima dos desafios que têm aumentado em número e complexidade.
Evocamos este irrefutável progresso pelo sentimento de missão cumprida em 2014 e ao longo dos restantes vinte anos, mas sabemos não ser propriedade exclusiva da ENB. São avanços que se devem sobretudo aos bombeiros e à sua vontade de saber para servir.
José Ferreira
Presidente da Direção da ENB