A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) considerou esta terça-feira justa a criação de uma taxa de proteção civil pelo município de Lisboa, por considerar que vai dotar as corporações de mais meios, sem prejudicar os cidadãos.
"Esta taxa em Lisboa vem valorizar tudo o que tem a ver com a proteção civil e os bombeiros, tendo em conta a irregularidade com que as câmaras municipais são apoiadas por parte do Governo", realçou o presidente da ANBP, Fernando Curto
O dirigente destacou que a taxa pretende "que os bombeiros não andem a mendigar e que as câmaras, não recebendo apoio de âmbito financeiro do Estado, tenham condições para garantir a segurança das populações".
Por outro lado, os habitantes de Lisboa não vão ter aumento de impostos, porque "a nova taxa da proteção civil vai substituir uma que existe atualmente designada de taxa de conservação dos esgotos, sendo o valor das receitas a obter pela taxa de proteção civil equivalente à que vai ser extinta", considerou.
Fernando Curto explicou que as verbas conseguidas por esta taxa servirão para adquirir material, como equipamento proteção individual e viaturas. Nalguns municípios, "a taxa serve também para o pagamento aos próprios bombeiros para equipas de primeira intervenção", concluiu.
Fonte: CM