O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, hoje, no Barreiro, no decorrer das comemorações do Dia do Bombeiro Português, afirmou a necessidade de serem “criadas condições de incentivo ao voluntariado” que contribuam para proporcionar “um mínimo de sustentabilidade.
“Estão por avaliar as consequências” dos “erros do passado recente”, quando existiam condições desafogadas – salientou.
Jaime Marta Soares, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, no decorrer das comemorações do Dia do Bombeiro Português, referiu a celebração é “de importância maior na vida dos bombeiros portugueses”, marcado pela “emoção” e “solidariedade”.
Em memória de muitos homens e mulheres que “há mais de 620 anos morrem ao serviço de Portugal” pediu um minuto de silêncio, que foi guardado solenemente e respeitado pelos muitos populares que assistiam à cerimónia. No final escutaram-se aplausos de reconhecimento.
Dificuldades criadas aos bombeiros portugueses
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, referiu as dificuldades criadas aos bombeiros portugueses “num passado recente” que vão ter “consequências futuras”, lançando o repto para que sejam retiradas “ilações” para que possa ser construído um “futuro com rigor”.
Na sua intervenção, sublinhou que “estão por avaliar as consequências” dos “erros do passado recente”, quando existiam condições desafogadas, salientando a necessidade de existir apoios para “mais formação” e para dar aos bombeiros “mais ferramentas” que contribuam para diminuir as dificuldades.
Olhem para eles com dignidade
Jaime Marta Soares, sublinhou que os bombeiros, que assentam numa estrutura associativa que tem por base o voluntariado – “são o principal agente da protecção civil”.
“Olhem para eles com dignidade” – afirmou, lançando este desafio ás autoridades do país, quer ao nível do Poder central, que ao nível do Poder Local.
Bombeiros querem ter a autonomia
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses defendeu que ao nível da Protecção Civil os bombeiros – “querem ter a autonomia”, referindo que a Autoridade Nacional de Protecção Civil compete a “coordenação” mas não o “comando” dos bombeiros.
Nesse sentido no âmbito da revisão da Lei da Protecção Civil, considerou necessário ficar claro as “estrutura de comando” e a “autonomia”, assim como as regras de financiamento.
Criadas condições de incentivo ao voluntariado
“Não estamos disponíveis para andar a estender as mão à caridade” – salientou, acrescentando que “o que estão a querer inventar não é aquilo que os bombeiros portugueses querem”.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, afirmou a necessidade de serem “criadas condições de incentivo ao voluntariado” que contribuam para proporcionar “um mínimo de sustentabilidade”.
Serviços de saúde legislação anacrónica
Os bombeiros, disse, “são o principal sustentáculo de saúde” que colabora com o INEM.
Recordou que existe “legislação anacrónica” no que diz respeito aos serviços de saúde prestados pelos bombeiros, nomeadamente no que se refere ao “transporte de doentes”.
“Não queremos continuar que sejam assim tratados” – disse.
Fonte: Rostos.pt
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