INEM com Serviços Mínimos Durante a Greve Geral - VIDA DE BOMBEIRO

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

INEM com Serviços Mínimos Durante a Greve Geral

 


O INEM anunciou, esta sexta-feira, que estão definidos os serviços mínimos para a greve geral de 11 de dezembro e manifestou-se convicto de que os técnicos de emergência pré-hospitalar vão garantir que nenhuma situação emergente ficará sem resposta.


"Estão definidos os serviços mínimos e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está a notificar os trabalhadores designados para o cumprimento dos mesmos, de forma a garantir que a resposta às emergências médicas continua assegurada a todos os cidadãos", adiantou o instituto à agência Lusa.


Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) decidiram, esta sexta-feira, que vão aderir à greve geral agendada para 11 de dezembro, uma decisão que o presidente do sindicato que os representa disse ter sido tomada por unanimidade.


Segundo Rui Lázaro, a decisão dos TEPH de aderir à paralisação decorre sobretudo do rompimento do acordo assinado em agosto com o Governo e o INEM, que previa a aplicação de protocolos de atuação clínica que, segundo a estrutura sindical, "se traduziriam em melhores cuidados para os cidadãos".


O INEM adiantou ainda que conta com o "profissionalismo e a responsabilidade ética" dos TEPH, alegando que "reconhecem o impacto social do seu trabalho e que viram já a maioria das suas reivindicações atendidas quer pelo INEM, quer pelo Ministério da Saúde".


"Acreditamos, por isso, que manterão a sua dedicação ao serviço público, garantindo que nenhuma situação emergente fica sem resposta", adiantou o instituto responsável por coordenar o sistema integrado de emergência pública.


No final de 2024, duas greves em simultâneo - da administração pública e dos técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM às horas extraordinárias - levaram à paragem de dezenas de meios de socorro e a atrasos significativos no atendimento das chamadas para os centros de orientação de doentes urgentes (CODU).


Estas paralisações tornaram evidente a falta de meios humanos no instituto, com a ministra da Saúde a chamar a si competência direta do instituto que estava delegada na então secretária de Estado da Gestão da Saúde.


A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já concluiu as investigações às 12 mortes registadas durante as greves dos técnicos de emergência pré-hospitalar e em três delas associou os óbitos ao atraso no socorro.


JN

Sem comentários:

Enviar um comentário