A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH) defende que a escolha entre transporte aéreo e terrestre para vítimas de trauma grave deve ser sempre fundamentada em critérios técnicos rigorosos e na segurança do paciente.
A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH), sediada em Guimarães, emitiu hoje uma nota de imprensa salientando a importância de decisões técnicas e seguras na escolha entre meios aéreos e terrestres para o transporte de emergência de vítimas de trauma grave. A SPEPH sublinha que a Medicina Pré-Hospitalar segue princípios técnicos bem definidos, sendo essencial avaliar variáveis como as condições meteorológicas, o tempo estimado de chegada do helicóptero, o tempo de preparação da aeronave e da equipa médica, bem como a duração do voo até ao local do pedido de ajuda.
Segundo a SPEPH, quando o tempo total de resposta aérea ultrapassa o tempo estimado de transporte terrestre, a opção mais adequada e segura é o transporte por ambulância, garantindo assim uma assistência eficaz e tempestiva. A prioridade, reforça a organização, deve ser sempre a rápida estabilização e o encaminhamento seguro do paciente para a unidade hospitalar mais adequada, respeitando critérios técnicos que maximizem as hipóteses de sobrevivência e recuperação.
O comunicado destaca ainda que estas orientações visam assegurar que a decisão do meio de transporte seja tomada de forma rigorosa, colocando sempre a segurança e o bem-estar do paciente em primeiro lugar.
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