Nos bombeiros de Areosa-Rio Tinto, uma ambulância vai para a sucata, devido a um acidente ocorrido na madrugada do dia 13, duas estão inoperacionais e só uma funciona. "Se acontecer qualquer coisa com a que resta, o socorro pára", alerta o presidente Rui Oliveira, em vias de lançar uma campanha para comprar uma nova.
Na madrugada do dia 13, um carro, que tinha ao volante um condutor que não parou num sinal stop e acusou uma taxa de alcoolemia de 2,8, colidiu com uma ambulância da corporação, que praticamente ficou sem conserto. O mais certo será ir para a sucata. Para além disso, "a questão dos seguros promete eternizar-se", lamenta Rui Oliveira.
O acidente aconteceu na Rua do Breiner, no Porto, na viagem de regresso, após ter transportado uma grávida para o Centro Materno Infantil (CMIN).
Os Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto servem a população de Rio Tinto e Baguim do Monte, em Gondomar, e ainda acudem a Campanhã, no Porto. Sem ambulâncias, "também os operacionais contratados estão parados, por falta de meios".
Em risco de não poderem dar resposta às situações que ocorrem, a Associação Humanitária dos bombeiros, presidida por Rui Oliveira, vai, por estes dias e nas redes sociais, lançar uma campanha de angariação de fundos para adquirir uma nova viatura, cujo valor está calculado em cerca de 75 mil euros.
"Estamos muito limitados e o socorro fica difícil", reafirma o presidente, apelando também à colaboração de empresas, que poderão aderir à campanha, no âmbito da Lei do Mecenato.
Rui Oliveira adianta que tanto a Junta de Freguesia de Baguim do Monte, como a Câmara de Gondomar, "têm conhecimento da situação" e da escassez de recursos.
No domingo passado, Marco Martins, ex-autarca de Gondomar e presidente da empresa de Transportes Metropolitanos do Porto (TMP), assumiu o comando dos bombeiros de Areosa-Rio Tinto.
JN
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