António Jorge Teixeira Pinto, cabo que entrou para a GNR em 2010, cumpria a sua última missão na Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) e preparava-se para ingressar no curso de sargentos daquela instituição.
O sonho do militar foi interrompido esta sexta-feira quando o helicóptero em que seguia depois de uma missão se despenhou no rio Douro, em Lamego. Mais três militares morreram, um está desaparecido e o piloto da aeronave foi resgatado com vida e está estável.
Pedro Manuel de Jesus Santos, que ingressou na GNR em 2006, Fábio Gil Salvador Pereira, guarda desde 2012 e Daniel Filipe Monteiro Pereira, incorporado em 2010, foram retirados das águas do Douro sem vida.
"Estamos sem palavras... Faleceu hoje um dos nossos... é com profunda tristeza que informamos o falecimento do nosso querido treinador Pedro Santos", escreveu o Cracks Clube de Lamego numa nota de pesar pelo desaparecimento do GNR que também era treinador.
"É com o coração apertado que comunicamos que o nosso Daniel foi um dos envolvidos no trágico acidente que vitimou militares da GNR em serviço no helicóptero de combate aos incêndios. Não precisamos de muitas palavras para o descrever porque todos que privaram com ele sabem a sorte que têm", referiu no Facebook o ‘Fitness Factory’ de Lamego onde Daniel Pereira, casado com dois filhos, era monitor.
Tiago Pereira, é o militar que continua desaparecido. Luís Rebelo, piloto civil de 44 anos, foi o único a ser resgatado com vida neste acidente.
O primeiro-ministro Luís Montenegro, que esteve em Lamego, anunciou que, com o aval do Presidente da República, foi decretado um dia de luto nacional para este sábado.
Correio da Manhã
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