Ministério da Saúde Ignorou INEM Sobre Concurso para helicópteros - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 5 de julho de 2024

Ministério da Saúde Ignorou INEM Sobre Concurso para helicópteros

 


O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) terá avisado o Ministério da Saúde, logo após a tomada de posse do novo Governo, sobre a necessidade de prolongar o transporte aéreo de doentes, mas os pedidos de soluções ficaram sem resposta, tal como o JN tinha noticiado, a 29 de junho.


Documentos a que o jornal "Expresso" teve acesso mostram agora que o ministério liderado por Ana Paula Martins foi informado a 11 de abril sobre a urgência em prolongar o contrato com a Avincis para o helitransporte de doentes, mas a missiva ficou sem resposta.


Terão sido vários os pedidos de esclarecimento por parte da direção do INEM à tutela sobre o que fazer para manter os helicópteros no ar e o último pedido foi feito uma hora antes de terminar o prazo do contrato. Por email e por mensagem direta para a própria ministra, o INEM questionou, a 28 de junho, o que deveria ser feito.


O "Jornal de Notícias" tinha noticiado que o INEM ia prolongar o ajuste direto com a empresa Avincis, no final do mês passado, porque não tinha sido autorizado a abrir novo concurso.


Por não ter resposta, e para garantir que existia transporte aéreo de doentes no dia 1 de julho, o INEM avançou para o ajuste direto. O caso mereceu a reprovação da ministra da Saúde, que criticou a inexistência de um concurso público e levou à demissão da direção do INEM.


O plano do Governo, aponta o "Expresso", era integrar os meios da Força Aérea na solução, uma preferência do ministério da Saúde em relação ao ajuste direto, que terá sido comunicada ao INEM apenas no dia 21 de junho. Foi a secretária de Estado Cristina Vaz Tomé e Gustavo Namorado, seu chefe de gabinete, que foi entretanto afastado, quem comunicou que os militares iriam assegurar o helitransporte durante o dia em Macedo de Cavaleiros e Loulé.  O jornal diz que à Força Aérea não terá chegado qualquer pedido do Governo para garantir o transporte pré-hospitalar.


JN

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