Comandante e presidente da direcção aproveitaram a presença de autarcas para deixar alertas na cerimónia de celebração dos 48 anos da associação humanitária. Inexistência de uma equipa de intervenção permanente, ordenados baixos e o desinteresse das empresas em apoiar os bombeiros foram alguns dos avisos.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Castanheira do Ribatejo, Bartolomeu Castro, disse no domingo, 5 de Maio, durante a sessão solene do 48º aniversário daquela associação humanitária do concelho de Vila Franca de Xira que “há muito que vem sendo uma necessidade aumentar” a equipa profissionalizada da corporação e ter uma “equipa de intervenção permanente ao dispor da população”.
“Passados mais de 10 anos da reorganização administrativa das freguesias nada mudou. Trago o assunto para relembrar que tudo o que estava ao nosso alcance foi feito”, disse. Além das mudanças administrativas, sublinhou, “as mudanças físicas do território são uma realidade, mas continua tudo na mesma. Hoje ainda parece que a A1 continua a ter os mesmos nós de acesso que tinha há 50 anos, mas o nó da Castanheira/plataforma logística é uma realidade desde 2008”, disse, criticando que o Plano Prévio de Intervenção continue a “ser um rascunho há mais de 10 anos”.
Bartolomeu Castro proferiu estas afirmações na cerimónia na qual estiveram presentes autarcas do executivo camarário, Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira, Assembleia da União de Freguesias de Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras e o presidente da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários, João Jordão Marques.
O Mirante
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