2023 com o "Menor Número de Ocorrências de Incêndio da Última Década" - VIDA DE BOMBEIRO

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domingo, 14 de janeiro de 2024

2023 com o "Menor Número de Ocorrências de Incêndio da Última Década"

 


A Guarda Nacional Republicana (GNR) informou, este sábado, que detetou mais de três mil contraordenações no âmbito da operação Floresta Segurança e registou 4.332 crimes de incêndio florestal. No entanto, ressalvou, que registou-se "em 2023 o menor número de ocorrências de incêndio da última década".


A Operação Floresta Segura consistiu na realização de ações de "sensibilização, de fiscalização, de vigilância e de deteção de incêndios rurais, de investigação de causas dos crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas", que tiveram como objetivo "prevenir, detetar, combater os incêndios rurais e reprimir atividades ilícitas, procurando garantir a segurança das populações e a preservação do património florestal".


No total, foram realizadas 7.093 ações de sensibilização, que permitiram alcançar 116.526 pessoas "com o objetivo de evitar comportamentos de risco, a adoção de medidas de autoproteção e uso correto do fogo, por parte das comunidades".


No âmbito da fiscalização, foram registadas 3.292 contraordenações. Destas, destacam-se 2.577 por falta de limpeza de terrenos, 475 por queimas e fogueiras, 119 por utilização indevida de maquinaria e equipamento,  83 por queimadas. Foram ainda sinalizados 14.319 locais com ausência de gestão de combustível, que "deram origem a 7.901 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que tinham sido previamente sinalizados".


Em comunicado, enviado às redações, a GNR afirmou que "dispõe de 158 câmaras que cobrem atualmente uma área estimada de 6.300.000 hectares do território de Portugal Continental, guarneceu 230 postos de vigia e realizou 45.782 ações de patrulhamento".


As ações de patrulhamento "permitiriam a deteção precoce e a identificação precisa das ignições, garantindo um célere despacho de meios de supressão e apoio à investigação". 


Durante a operação, a GNR registou 4.332 crimes de incêndio florestal, deteve 63 suspeitos e identificou 970.


De um total de 6.908 ocorrências de incêndio, 32% correspondem ao uso do fogo, 21% ao incendiarismo, 10% derivam de causas acidentais, 3% resultam de reacendimentos, 1% de causas estruturais e 1% devem-se a causas naturais.


De acordo com a GNR, a Operação Floresta "contribuiu decisivamente para uma redução significativa do número de ocorrências graves e dos impactos negativos que as mesmas podem causar na sociedade, tendo-se registado em 2023 o menor número de ocorrências de incêndio da última década".


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