Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) são ativadas em situações de risco de vida iminente, mas a última vez que o serviço esteve tantas horas sem meios disponíveis foi em 2014. Falta de profissionais de saúde é a principal razão.
Em 2022, as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) atingiram o seu nível mais alto de inoperabilidade nos últimos nove anos. Afetos aos serviços de urgência dos hospitais públicos, estes carros do INEM têm de estar operacionais 24 horas por dia, sete dias por semana, para serem acionados em casos de iminente risco de vida, como no transporte de doentes ao abrigo do sistema Via Verde dos AVC.
Contudo, no ano passado as VMER registaram uma taxa média de inoperabilidade de 1,92%, equivalente a mais de 171 horas sem condições de funcionamento. Segundo explicou ao Expresso fonte oficial do INEM, a taxa de inoperacionalidade representa o tempo total que as viaturas estiveram paradas por avarias, falta de equipamento ou falta de profissionais de saúde. A ausência de profissionais é a principal razão para a paragem do serviço (quase 80% do tempo total de indisponibilidade).
Expresso
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