Petição dos bombeiros exige criação de comando nacional - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 15 de março de 2023

Petição dos bombeiros exige criação de comando nacional

 


Uma petição aprovada por unanimidade no congresso extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), em Gondomar, exige à Assembleia da República legislação para criar um comando nacional operacional dos bombeiros. O pagamento ainda em falta às corporações das despesas com os incêndios florestais de 2022, que pode chegar a dois milhões de euros, é outra exigência da Liga, que pede também ao Governo para atualizar o pagamento do transporte de doentes não urgentes com efeitos a 1 de janeiro.


O XXII congresso da Liga dos Bombeiros, com caráter extraordinário, aprovou também, este sábado, a moção de estratégia global apresentada pelo Conselho Executivo. Este domingo, o conclave termina com intervenção do ministro da Saúde, Manuel Pizarro.


A criação de um comando nacional próprio para os bombeiros também consta da moção como prioridade, criticando o Governo por, "teimosamente", insistir num modelo que a Liga considera já ter dado provas de incapacidade.


A propósito, o presidente da Liga dos Bombeiros, António Nunes, destacou ao JN que PSP e GNR têm os respetivos comandos nacionais, não fazendo sentido que os bombeiros continuem sob tutela da Proteção Civil, sem um comandante próprio.


Novos estatutos e prémio do INEM


Um novo estatuto do bombeiro voluntário é outra reivindicação, tal como o reconhecimento do dirigente associativo. Os bombeiros também contestam o subfinanciamento "crónico" e querem legislação que inclua contratos-programa. A Liga reclama também atualização das verbas do transporte de doentes não urgentes com retroativos a 1 de janeiro e, no serviço de emergência pré-hospitalar, defende um novo protocolo com o INEM e considera que o reforço de 8% nas verbas é "manifestamente insuficiente".


Os congressistas exigem que o custo com o pessoal dos bombeiros que fazem serviço pré-hospitalar para o INEM seja suportado em 50% até 2026, mediante o pagamento de um prémio mensal.


JN

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