A atividade do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2022) e dos centros de meios aéreos terminou há cerca de três meses, mas grande parte dos operacionais e das corporações de bombeiros continua sem receber as verbas pela participação naquela operação. A dívida rondará os dois milhões de euros, estima a Liga dos Bombeiros Portugueses. A liquidação é da responsabilidade da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que não diz quando vai proceder à regularização dos montantes em falta.
Também os operacionais dos bombeiros que cumprem funções como operadores auxiliares de telecomunicações nos comandos distritais de Operações de Socorro (e, agora, nos comandos sub-regionais de Emergência e Proteção Civil) não auferem qualquer verba há vários meses.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, confirma, ao JN, o atraso nos pagamentos do DECIR 2022 e calcula que esse incumprimento "rondará os dois milhões de euros". António Nunes lamenta que a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, esteja a percorrer o país, desdobrando-se em "reuniões para preparar as mudanças estruturais no combate aos fogos para este ano e falando de fundos de coesão, sem ter sido paga a totalidade" do valor devido pelo combate aos incêndios rurais no ano passado. "É desrespeitoso, tanto mais por ter deixado a Liga dos Bombeiros Portugueses e as federações de fora", concluiu.
Fonte: JN
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