Marcelo alerta para "duas semanas difíceis" com risco de incêndio - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Marcelo alerta para "duas semanas difíceis" com risco de incêndio

 


O presidente da República adiantou, esta quinta-feira, que o país vai passar para uma terceira fase de risco de incêndio, menos grave do que a vivida em julho, mas, ainda assim, que obrigará a algumas medidas adicionais, que serão anunciadas amanhã pelo Governo. "Preveem-se duas semanas difíceis", alertou Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhando que o próximo mês será "mais complicado que o ano anterior", ao nível da temperatura, humidade e do vento.


Após uma reunião com o comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e a secretária de Estado, Patrícia Gaspar, o presidente da República "chamou a atenção dos portugueses" para o cenário que se aproxima. "A previsões meteorológicas dão uma situação menos positiva do que a vivida neste momento. Sabemos como os ventos foram, na sua velocidade, um problema na serra da Estrela. E, de uma forma não dramatizada, os portugueses devem estar atentos a tudo aquilo que podem fazer", frisou Marcelo Rebelo de Sousa.


Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, as temperaturas máximas nas regiões do interior centro e sul do país podem chegar perto dos 40 graus, a partir de amanhã. O chefe de Estado deu a entender que o estado de contingência que se viveu em julho não deverá ser replicado, uma vez que, "apesar de tudo, não estamos perante a situação dramática que justificou o bloco de medidas iniciais".


Reunião com autarcas


No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa assegurou que o Governo "está permanentemente atento às populações" e estão já a ser preparadas medidas. Na segunda-feira está prevista, inclusivamente, uma reunião com os autarcas dos cinco concelhos mais afetados pelos fogos na serra da Estrela para apurar prejuízos.


Questionado sobre este incêndio em particular, que foi novamente dominado, na noite de ontem, Marcelo Rebelo de Sousa disse que "seria uma insensatez fazer avaliações a meio do percurso" e deixou as explicações para o relatório que será realizado no final da campanha de incêndios. Ressalvou, contudo, que "os operacionais têm sido extraordinários na capacidade de combate, na resistência física e na adaptação a realidades novas".


Já o líder do PSD, Luís Montenegro, acusou o Governo de "tentar desresponsabilizar-se" por tudo aquilo que "corre mal" no âmbito da prevenção e combate aos incêndios que têm deflagrado no país.


JN

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