Cidadãos mobilizam-se para ajudar bombeiros a reparar veículo escada avariado - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 12 de julho de 2022

Cidadãos mobilizam-se para ajudar bombeiros a reparar veículo escada avariado

 


Um grupo de cidadãos de diversas classes sociais e profissionais juntaram-se e criaram uma comissão para conseguir verbas para auxiliar os Bombeiros Voluntários de Beja (BVB) a reparar o Veículo Escada 30 (VE30), único existente na região, e que está avariado.


A instituição não dispõe dos 60 mil euros necessários para a sua reparação, situação que impede as corporações do distrito de Beja de terem este valioso instrumento de socorro à disposição das populações.


Bruno Ferreira, ator e comediante, Florival Baioa, historiador e líder do Movimento Beja Merece +, Manuel Conceição "Balito", que já foi diretor dos bombeiros e presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira (Beja), Fernando e Luís Palma, agricultores, são os responsáveis pela iniciativa.


O grupo vai abrir uma conta numa instituição bancária para que todos possam deixar o seu contributo e promover diversas iniciativa culturais e de outra índole, para angariarem fundos destinados à reparação da viatura.


O VE30 foi adquirido em 1999, por um valor equivalente aos atuais 350.000 euros, com o apoio do então Serviço Nacional de Bombeiros (SNB), tendo os 20% que competiam ser pagos pelos BVB, sido suportado pela Câmara Municipal de Beja. Um veículo deste tipo, com uma escada com 30 metros de comprimento custa entre os 600 e os 700 mil euros.


A Câmara Municipal de Beja, sensível à situação "enviou à Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) uma proposta para a reparação da auto-escada, para que a mesma seja avaliada pelos outros 12 presidente de câmara, visando comparticiparem na reparação da mesma", segundo o presidente da autarquia, Paulo Arsénio, o documento vai ser discutido "no Conselho Intermunicipal da CIMBAL do próximo mês de agosto, imputando a percentagem de população e cada concelho", tendo a direção dos BVBeja enviado já o orçamento para a autarquia.


Enquanto o VE30 dos BVBeja estiver inoperacional, as corporações do distrito de Beja estão desprovidos de uma ferramenta fundamental, em particular no combate a incêndio em edifícios ou resgates em altitude. Como alternativa os bombeiros terão que recorrer a autoescadas das corporações dos distritos de Évora, Faro ou Setúbal.


A última vez que o VE30 foi utilizado pelos BVBeja ocorreu no dia 9 de setembro do ano passado, tendo sido decisivo no combate ao incêndio que deflagrou nos silos da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, evitando os operacionais que operavam na autoescada que as chamas se propagam-se a outros locais do complexo de secagem de girassol.


Fonte: JN

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