Fez Duas Fogueiras em Mata e está Acusado de Incêndio Florestal - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Fez Duas Fogueiras em Mata e está Acusado de Incêndio Florestal

 


Um homem começou a ser julgado no Tribunal da Feira, na manhã desta terça-feira, pelo crime de incêndio florestal, numa ignição onde terá ardido menos de dois metros quadrados de mato. O arguido diz que fez duas pequenas fogueiras para passar tempo e aquecer-se.


De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o arguido provocou dois focos de incêndio junto ao Parque de Lazer da Azenha, na Freguesia de Milheirós de Poiares, em setembro de 2021.


Incêndio que se ficou por cerca de um metro quadrado em cada um dos locais já que, ainda de acordo com o MP, o homem foi surpreendido por dois funcionários de uma empresa próxima que acabaram por retê-lo e entregá-lo à GNR. Mais tarde, foi a vez da Polícia Judiciária (PJ) ficar com o processo. O arguido tinha na sua posse tabaco e pelo menos dois isqueiros.


É igualmente referido que, tendo em conta as condições do terreno e as temperaturas, aqueles focos rapidamente poderiam ter originado um incêndio de dimensões consideráveis. O que só não terá acontecido pela intervenção dos funcionários da empresa.


Facto realçado pelos dois inspetores da PJ que foram ouvidos na qualidade de testemunhas nesta sessão de julgamento.


Contudo, segundo os funcionários da empresa que confrontaram o arguido no local dos factos, tratavam-se de duas pequenas fogueiras, com cerca e 60 centímetros de diâmetro, sendo que uma delas já estava praticamente apagada quando chegaram. A outra ficou quase extinta depois de pedirem ao arguido para deitar sobre a mesma a água que tinha numa garrafa.


Mesmo assim, os bombeiros de Arrifana deslocaram-se ao local para procederem a um rescaldo efetivo.


Perante o coletivo de juízes, o arguido justificou-se que estava naquela zona à espera que um jovem lhe trouxesse o telemóvel que tinha ficado esquecido num café e que, enquanto aguardava, decidiu fazer a fogueira.


"Fiz uma fogueirita para passa o tempo", referiu o homem dizendo, ainda, que, naquele local, corria um vento "mais fresco". "Fiz aquela fogueira para depois apagar e ir à minha vida", justificou.


Fonte: JN

Sem comentários:

Enviar um comentário