O quartel dos Bombeiros Voluntários da Ajuda, em Lisboa, foi atingido por vários tiros, ao início deste sábado. O incidente coincidiu com a passagem do ano e causou apenas "pequenos danos materiais".
"Nós não fomos atacados: o que houve foi disparos contra o quartel", sublinha, ao JN, o comandante dos Bombeiros Voluntários da Ajuda. Fernando Azevedo acredita que os tiros de caçadeira terão sido disparados do Bairro 2 de Maio, localizado a cerca de 150 metros, para festejar a entrada em 2022.
Segundo o responsável, os disparos começaram às 23.44 horas de sexta-feira, quando elementos da corporação se preparavam para sair do quartel, para prestar socorro a uma pessoa residente naquele bairro municipal. Assustados, os bombeiros refugiaram-se nas próprias instalações, onde acabaram por ser obrigados a permanecer durante cerca de 30 minutos.
"Os disparos duraram quase meia-hora, mas não foram contínuos", ressalva Fernando Azevedo, que se queixa da resposta dada pela PSP. "A Polícia enviou um carro de patrulha com dois agentes", lamenta, convicto de que o incidente só terminou porque os atiradores "se cansaram" ou "ficaram sem munições". As balas partiram alguns vidros do quartel e deixaram marcas em viaturas.
Embora seja "recorrente" haver disparos durante festejos no Bairro 2 de Maio, o comandante acredita que os disparos foram ou "um ato isolado" ou feitos por pessoas que não vivem naquela urbanização.
"A maioria dos moradores no Bairro 2 de Maio são pessoas de bem, humildes e trabalhadoras. Os Bombeiros Voluntários da Ajuda têm uma boa relação com o bairro", conclui Fernando Azevedo.
Fonte: JN
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