Alarme do Palácio da Bolsa Falha em Teste de Segurança - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Alarme do Palácio da Bolsa Falha em Teste de Segurança

 


Maioria dos trabalhadores que foram retirados do edifício comentaram que não ouviram alarme. Consultor da área de emergência confirmou "falha" e referiu ao JN que alerta passará a ser feito com sinal de voz


Pouco passava das 11 horas desta terça-feira quando cerca de 20 pessoas que trabalham no Palácio da Bolsa, no Porto, começaram a sair de forma ordeira do edifício onde está instalada a Associação Comercial do Porto, na Rua de Ferreira Borges. As sirenes dos três carros do Batalhão de Sapadores Bombeiros , a descer a Rua de Mouzinho da Silveira, ainda chegaram a assustar quem passava nas imediações. Mas rapidamente se percebeu que se tratava de um simulacro e tudo correu como estava previsto. Só que a grande maioria dos que estavam dentro do imóvel, classificado como monumento nacional, queixaram-se que não ouviram o alarme de incêndio.


"Só saí porque um colega avisou-me que tinha soado o alarme. Caso contrário, continuava a trabalhar normalmente, porque não me apercebi de nada", comentou uma funcionária. Um desabafo que, à medida que os trabalhadores iam chegando ao jardim da Praça do Infante, se tornou numa queixa comum.


Luís Carvalho, consultor da área de emergência do edifício, confirmou ao JN que "houve uma falha no alarme", estando já previsto que este "deixe de ser um som e passe a ser de voz".


Cristina ficou retida


O exercício de segurança partiu da informação de que teria deflagrado um incêndio no Palácio da Bolsa, mais concretamente na sala do Tribunal. Espaço, situado no segundo andar, onde aconteciam as audiências do antigo Tribunal de Comércio, onde os conflitos entre os comerciantes eram resolvidos, e onde atualmente podem ser apreciados quadros a óleo de Veloso Salgado.


Curiosamente, todos os trabalhadores que saíram para o jardim deram por falta de Cristina, que teria ficado retida na sala quando se apercebeu das chamas. A operação de resgate foi concluída em 11 minutos, não tendo havido feridos.


O JN apurou que todas as entidades envolvidas - ­ Bombeiros Sapadores, Proteção Civil e PSP, atestaram a eficácia do Plano de Emergência do Palácio da Bolsa.


Fonte: JN

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