Direção dos Voluntários do Porto Acusa Comando de "Gestão Incompetente e Desleixada" - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Direção dos Voluntários do Porto Acusa Comando de "Gestão Incompetente e Desleixada"

 


Para a direção da Real Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Porto, o atual comando "traduz-se numa gestão incompetente e desleixada". Num comunicado enviado ao JN, os responsáveis criticam "a gestão sem estratégia que não seja a manutenção do cargo e a tentativa de criar dificuldades a uma direção que quer limpar a casa e introduzir patamares de eficiência, rigor e exigência a que alguns não estavam habituados".


Em resposta ao comunicado enviado por um grupo de bombeiros que se diz "farto de ser perseguido" pela atual direção, os responsáveis dizem que reagiram com "estupefação" ao documento enviado "pelo comandante e por alguns bombeiros por si manipulados", acusando-os de "esconder as suas responsabilidades no mau funcionamento operacional dos seus comandos, imputando responsabilidades à direção de uma forma inaceitável, como se fosse o corpo de bombeiros que detém a associação e não o contrário".


Para a direção, "os danos reputacionais provocados pelo comandante e pelo corpo ativo de bombeiros têm sido enormes", apontando "infrações constantes aos deveres éticos e deontológicos".


De igual modo explica que "desde 2019 que não há admissão de voluntários e os que lá estão não têm as características técnicas e profissionais que a Associação entende, enquanto entidade empregadora, necessárias para serem contratados".


Já sobre os casos de despedimento, os responsáveis referem que "já foram julgados em tribunal e foi dada razão à direção, pelo que voltar a falar neste tema só revela vontade de criar confusão na opinião pública". E acrescentam: "A associação não persegue os seus funcionários e acha que eles e os sócios são o grande património da instituição, desde que a sirvam e não se sirvam dela".


A direção reafirma também que "é falso" que tenham sido retirados os equipamentos de proteção individual, explicando que estes foram guardados aquando das obras levadas a cabo no quartel para serem limpos numa lavandaria.


Relativamente aos rádios Siresp, os responsáveis assumem que também foram guardados, ficando "apenas os rádios e carregadores necessários para as viaturas existentes".


Quanto à inspeção da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, que os bombeiros acusam a direção de não ter estado presente, os responsáveis garantem que "foi enviada toda a documentação solicitada, à exceção de documentos que não constam na secretaria por responsabilidade da anterior direção".


Fonte: JN

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