Depois de um 2020 atípico, as urgências dos hospitais públicos estão outra vez cheias de doentes, em particular de casos não urgentes que deviam ser atendidos nos cuidados primários.
A procura voltou aos níveis pré-pandemia, com agravantes: há mais infeções respiratórias não covid-19, há muitos doentes crónicos a descompensar e os espaços físicos não têm capacidade para acolher tantos utentes com o exigível distanciamento. Quem está no terreno teme "uma enorme sobrecarga" nos próximos meses.
Em setembro, os doentes não urgentes (azuis) e pouco urgentes (verdes) representaram 41% do total de urgências de todo o país, face a 37% no mês homólogo de 2019. São 183 mil episódios (6100 por dia) que deveriam ter tido resposta nos cuidados primários.
Fonte: JN
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