Mais de cem técnicos estão confinados ao trabalho nos CODU por falta de formação. Desmotivação gera saídas.
Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) contratados no âmbito do concurso público de 2019 ainda não podem tripular ambulâncias por falta de formação. Aqueles profissionais estão limitados a exercer funções nos centros de orientação de doentes urgentes (CODU), isto é, a atender os telefones, a fazer a triagem e encaminhamento dos meios de emergência. A atividade faz parte da carreira de TEPH, mas tem desiludido e levado a saídas do INEM. Um total de 31 técnicos já desistiu, confirmou o instituto.
Com a entrada da carreira TEPH em vigor, aumentaram as exigências formativas e a resposta tem ficado aquém. O concurso de 2019 permitiu a contratação de 125 técnicos, cuja formação está por concluir. A razão, explica o INEM, prende-se com a falta de médicos com competência em emergência médica para supervisionarem a formação, problema que se agravou com a pandemia.
Fonte: JN
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