O candidato do PDR à presidência da Câmara de Lisboa defendeu uma revolução no corpo de bombeiros a nível nacional, criando um único regimento profissional e acabando com os voluntários.
Em declarações à agência Lusa, por telefone, após uma reunião com o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, Tiago Lopes, o candidato revelou que transmitiu a proposta de “revolucionar todo o corpo de bombeiros a nível nacional, nomeadamente criando um único regimento profissional”.
“É altura de Portugal passar para um outro nível. Os bombeiros voluntários não conseguem atender, e com todo o respeito que tenho por eles, mas precisamos de profissionalismo numa atividade que salva vidas”, considerou o comissário de bordo Bruno Fialho.
“Não podemos continuar a depender dos milhares bombeiros voluntários, da sua abnegação, do seu espírito de sacrifício, para atuarem numa situação de salva vidas”, reforçou.
O candidato do Partido Democrático Republicano à presidência do município de Lisboa, atualmente liderado por Fernando Medina (PS), disse ser necessário fazer uma “restruturação legislativa completa”, acrescentando que “quem quiser tornar-se profissional tem de passar nas provas que existem para os sapadores”.
“O profissionalismo, em qualquer profissão, tem que ser exigido. Nada mais do que normal querer corporações de bombeiros profissionais, como existem em muitos países lá fora, com excelentes resultados”, apontou.
Para Bruno Fialho, a autarquia devia pugnar por esta alteração junto do Assembleia da República já que “o presidente da Câmara tem poderes e formas de pressão junto do Governo que mais nenhum autarca tem”.
Os incêndios que ocorrem, por vezes, no Parque Florestal de Monsanto, área controlada por duas corporações profissionais “são automaticamente extintos”, indicou o candidato, “ao contrário do que acontece noutros parques florestais”.
Relativamente aos problemas atuais dos bombeiros na capital, referiu que os pareceres do Regimento Sapadores Bombeiros relativamente, por exemplo, a estacionamentos deviam ser vinculativos, uma vez que os bombeiros “são profissionais” e conhecem as necessidades existentes.
Fonte: Observador
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