Entre janeiro e maio deste ano, os helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estiveram inoperacionais um total de 268 horas, o que equivale a pouco mais de 11 dias.
De acordo com os dados fornecidos ao Correio da Manhã pelo INEM, a taxa de inoperacionalidade dos quatro helicópteros de emergência médica – Macedo de Cavaleiros, Santa Comba Dão, Évora e Loulé – foi de 1,85% nos primeiros cinco meses do ano, o registo mais baixo desde 2018.
O héli de Santa Comba Dão foi o que esteve mais tempo inoperacional (105 horas e 50 minutos, o que corresponde a 2,92% das 3624 horas previstas para o período analisado). Seguem-se o helicóptero estacionado em Loulé (mais de 87 horas), Évora (58 horas) e Macedo de Cavaleiros (16 horas e 27 minutos).
Segundo o INEM, as horas de inoperacionalidade devem-se a avaria/manutenção (avaria mecânica, avaria de equipamentos, inspeção, manutenção, limpeza, troca de aparelho ou acidente) ou à falta de tripulação (falta de médico e/ou enfermeiro, falta de piloto ou excesso de horas de voo do piloto). Há ainda situações em que os helicópteros estão operacionais mas devido a condições meteorológicas adversas não podem voar. Entre janeiro e maio, os hélis não puderam realizar missões devido ao mau tempo em 103 horas. Nos primeiros três meses deste ano, os helicópteros do INEM foram acionados 185 vezes.
No que respeita à inoperacionalidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), tem vindo a diminuir desde janeiro: no primeiro mês do ano foi de 1,32%, enquanto em maio cifrou-se em 0,93%. Nos primeiros cinco meses do ano, as VMER foram acionadas 32 964 vezes, segundo os dados estatísticos disponibilizados pelo INEM.
Fonte: Correio da Manhã
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