Isto agora já parece mesmo um gozo. Primeiro não éramos (Bombeiros) considerados prioritários apesar de sermos quem transporta os doentes para os Hospitais, depois com um rebate de consciência disseram que afinal éramos prioritários, mas só metade, os outros são dispensáveis, mas têm que continuar a fazer os serviços.
Agora, ao que parece voltamos à primeira forma, ou seja deixamos de ser prioritários mas continuamos a ser essenciais.
Meus amigos até aqui andamos a discutir, como diria o outro, "peaners", mais carreira, menos carreira, mais subsidio de risco menos subsidio de risco, mais carro menos carro, coisas assim.
AGORA NÃO.
Agora, e como sabem falo por experiência, estamos a discutir a saúde e a vida dos operacionais, isto agora é sério.
O ano passado e até aparecerem as vacinas nunca viramos a cara à luta, quer no transporte quer no DECIR do ano passado, não havia forma de combater, agora existem "ferramentas" para proteger os operacionais e têm a lata de pedir para se colocarem em risco sem lhes darem proteção?
Isto é pura e simplesmente gozar com o pessoal.
Nunca fui adepto de formas radicais de luta, mas agora a coisa fia mais fino, agora não estamos a falar de euros, agora estamos a falar da saúde daqueles que estão antes da linha da frente.
Unam-se e se for necessário tomar decisões radicais, pois tomem-se porque agora é uma questão de proteger o nosso bem maior. A nossa vida e a nossa saúde.
Digo eu assim meio f.... e chateado.
Martins Andrade
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