Metade do efetivo das corporações de bombeiros de Peniche, Bombarral, Óbidos e Caldas da Rainha recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O facto de não se saber quando é que haverá a vacinação dos restantes operacionais motiva críticas, por condicionar o socorro prestado pelos soldados da paz.
O Centro de Saúde das Caldas da Rainha foi este sábado palco da vacinação de 69 bombeiros, que se juntaram aos 85 a quem foi administrada na semana passada, estando prevista para maio a segunda dose.
De fora ficaram centena e meia de operacionais. Marco Martins, responsável da corporação de Óbidos, sublinhou que houve necessidade de “suspender o serviço operacional dos voluntários, para os proteger do risco de contágio sobretudo no transporte de doentes Covid para o hospital”.
O comandante nas Caldas da Rainha, Nelson Cruz, declarou que “a população não conta só com 50 por cento dos bombeiros, conta com todos, e o que é estranho é como é que alguém que faz o planeamento do país não percebe que 85% do socorro pré-hospitalar é feito pelos bombeiros”.
Fonte: Correio da Manhã
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