O conflito existente entre o presidente da direção e os elementos dos Bombeiros Voluntários do Porto está longe do fim. Os bombeiros tiveram, esta quarta-feira, conhecimento que Gustavo Pereira desviou a correspondência que deveria chegar ao quartel para uma morada desconhecida.
Numa altura em que decorrem vários processos - não apenas dos despedimentos que os bombeiros consideram de "ilícitos", como da queixa que apresentaram ao Departamento de Investigação Criminal do Porto (DIAP) -, "o Comando pode ser notificado a responder e corre o risco de faltar sem culpa nenhuma", referiu ao JN Paula Silva, uma das bombeiras que foi despedida e que mantém funções como voluntária.
"Sabemos que nos foi enviada uma carta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) que está retida nos Correios", salientou a bombeira, acrescentando que "mais esta irregularidade já foi comunicada à ANEPC".
Do rol de queixas contra o presidente da direção, que foram apresentadas ao DIAP, consta uma ida de Gustavo Pereira ao quartel, no passado dia 16 de dezembro, em que "cortou com um x-ato os fios do aparelho de vigilância da parte operacional, o que implicou a chamada da Polícia ao local".
Outro episódio, a que o comandante José Carlos Coelho chama de "perseguição", aconteceu num dia em que a corporação "ia efetuar assistência a um jogo oficial da Primeira Liga de Futebol, no Estádio do Bessa, e foi impedida de ir, porque foram retiradas as chaves de todas as viaturas".
O JN questionou Gustavo Pereira, que não respondeu.
Fonte: JN
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