Bombeiros do Distrito de Évora em Dificuldades, Pedem Redução do Número de Transportes Não-Urgentes - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Bombeiros do Distrito de Évora em Dificuldades, Pedem Redução do Número de Transportes Não-Urgentes

 


A situação epidemiológica na região alentejana tem vindo a evoluir negativamente, com o número de novos casos de Covid-19 a aumentar.


Com o aumento do número de casos de Covid-19 no distrito de Évora, o Hospital do Espirito Santo de Évora (HESE) tem estado sob pressão, mas também as Corporações de Bombeiros do distrito de Évora têm estado sob pressão, não só pelo aumento do número de transportes Covid, como também pelo surgimento de casos positivos nas corporações.


Neste sentido, a partir de terça-feira será reduzido o número de transportes de doentes não urgentes para HESE feito pelos Bombeiros, o que vai levar ao adiamento de muitas consultas e tratamentos, revelou-nos este sábado o Presidente da federação dos Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança.


Inácio Esperança afirmou-nos que “os bombeiros atualmente vivem com muitas dificuldades”, adiantando que “solicitámos ao Hospital de Évora que reduzisse o número de transportes não urgentes para consultas e tratamentos, o que vai acontecer já a partir de terça feira por incapacidade de realizar todos os serviços.”


“A partir de terça-feira os doentes que têm consultas não urgentes, que têm tratamentos de fisioterapia não urgentes e que têm outro tipo de deslocações ao HESE vão ser contactados pelo Hospital a informar que esses tratamentos e que essas consultas vão ser adiadas pelo menos até 15 de janeiro, para ver se conseguimos, com a redução perspetivada do número de emergências pré-hospitalar e transportes covid, dar resposta depois a todos os outros serviços”, explica Inácio Esperança.


Segundo o Presidente da Federação, esta situação acontece porque “temos uma corporação fechada, nomeadamente o Redondo, por bombeiros infetados e por contactos que têm de fazer quarentena. Depois temos bombeiros infetados em mais quatro quartéis e temos várias associações com bombeiros em quarentena, o que quer dizer que temos uma real diminuição de capacidade. Para além disso há um aumento brutal de transportes ao nível do Covid, ao nível da emergência pré-hospitalar e também ao nível de transferências dos Centros de Saúde com Serviços de Urgência Básica para o Hospital de Évora e portanto, há efetivamente um grande aumento deste tipo de transportes e para além disso por causa do Covid temos de trabalhar em espelho o que reduz também o número de bombeiros disponíveis.”


Fonte: O Digital

Sem comentários:

Enviar um comentário