Bombeiros Reivindicam mais Verbas no Orçamento do Estado - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Bombeiros Reivindicam mais Verbas no Orçamento do Estado

 


O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, reúne esta tarde de quinta-feira com a Secretária de Estado da Administração Interna, para "manifestar a desilusão e indignação dos bombeiros perante a verba de 28,6 milhões prevista no Orçamento do Estado para 2021, muito aquém dos termos das negociações, entretanto havidas, e da proposta da LBP, de 35 milhões".


"Este Orçamento do Estado, ao não contemplar verbas suficientes para o normal funcionamento e recuperação das associações, enquanto entidades detentoras de Corpos de Bombeiros, demonstra inequivocamente falta de respeito e seriedade da parte do Governo para com os Bombeiros Portugueses, atitude que consideramos de tremenda injustiça para com quem, com competência, humana e solidariamente servem Portugal e os portugueses", escreve Jaime Marta Soares, em comunicado. A Liga dos Bombeiros Portugueses vai ainda reunir de urgência o seu Conselho Executivo para proceder "a uma análise profunda ao Orçamento do Estado para 2021, e preparar uma Moção, que levará ao conhecimento de todos para a consequente aprovação".


Marta Soares acrescenta também que é "uma afronta a toda a estrutura dos bombeiros, quando contra as nossas propostas decidem enquadrá-los nas Comunidades Intermunicipais". "É uma decisão precipitada e incompetente, que trará futuramente graves consequências na organização e funcionamento da Proteção Civil onde os Bombeiros são o principal agente. O que pretendem fazer é uma afronta à honra e dignidade das Associações e Corpos de Bombeiros", critica.


Subsídio de risco só para o INEM


Esta segunda-feira, dia 12 de outubro, foi incluído na versão preliminar do Orçamento do Estado 2021 a atribuição de um subsídio extraordinário de risco a profissionais de saúde envolvidos na resposta de emergência médica e no transporte de doentes, e que lidam com a covid-19, como os funcionários do INEM. Uma medida já contestada por algumas corporações de bombeiros. "Mais uma vez, os bombeiros que fazem 85% do pré-hospitalar são esquecidos. O INEM faz apenas 15% do pré-hospitalar e os bombeiros voluntários, com cerca de 10 mil profissionais no país com vínculo às associações, fazem o resto do pré-hospitalar. Os bombeiros voluntários se forem infectados perdem o vencimento como qualquer pessoa", lamenta ao JN o comandante dos bombeiros de Algueirão Mem-Martins, Joaquim Leonardo.


Fonte: JN

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