O Governo admite que é ainda cedo para dizer se a atual situação de combate à Covid-19 vai condicionar o combate aos incêndios florestais deste ano, mas antevê que não.
“Há a perfeita consciência de que nós hoje não conseguimos dizer com segurança como é que o país vai estar em julho ou em agosto e isto é um dado muito importante”, começou por afirmar a secretária de Estado da Administração Interna no Parlamento, nesta quinta-feira.
“Temos as principais forças que contribuem para esta matéria operativas”, ou seja, “os elementos que têm estado em confinamento ou afetados e alguns deles que já regressaram ao serviço não têm afetado a operacionalidade destas forças e, se tudo se mantiver neste padrão, não se estima nesta fase que possa vir a haver uma afetação expressiva da nossa capacidade em termos de prevenção e em termos de combate”, afirmou Patrícia Gaspar.
A secretária de Estado foi chamada à Assembleia da República a pedido do PAN, precisamente para explicar até que ponto o atual estado de emergência está a afetar os planos de prevenção e combate aos fogos.
Apesar da concentração de meios no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus, Patrícia Gaspar garante que o dossier “incêndios” não foi abandonado. Admite que algumas medidas terão que ser adiadas – e há prazos, como o da limpeza dos terrenos, que foram prolongados – mas nada disso põe em causa os planos para este ano.
Fonte: Renascença
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