Comprimido é Capaz de Combater Coronavírus - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Comprimido é Capaz de Combater Coronavírus


EIDD-2801 não tem nada a ver com as novas matrículas portuguesas, mas é uma referência a fixar. Produto do trabalho de vários investigadores, a começar pelo virologista Mark Denison, da Universidade Vanderbilt, no Tennesse, e o colega Ralph Baric, da Universidade da Carolina do Norte, ambas nos EUA.

O que a referência nos oferece é um comprimido capaz de combater todos os vírus e coronavírus. Em linguagem comum corresponde aos antibióticos de largo espetro na caça às bactérias.

Como nos outros tratamentos para a Covid-19 que o Instituto Milken contabiliza já em 133, com 49 em ensaios acelerados, o comprimido EIDD-2801 tem sete anos de existência. Foi em 2013 que os dois cientistas descobriram um ponto vulnerável numa proteína que, aliás , é comum a todos os coronavírus.

O ataque ao agente patogénico passou provas in vitro e mesmo com animais. Corresponde em tudo ao remdesivir, mas em vez da aplicação intravenosa é um comprimido para tomar aos primeiros sintomas de contágio. A sua patente já pertenceu à Gilead, mas é agora da Ridgeback Biotherapeutis, de Wayne Holmam, com sede em Miami. O EIDD-2801 deve dar novidades rapidamente.

AVANÇOS DA INVESTIGAÇÃO 
O ponto fraco nsp12
O virologista Ralph Baric verificou que todos os coronavírus utilizavam o mesmo mecanismo assente na enzima nsp12 para se reproduzirem quando entravam nas células e quando alargavam a destruição às células vizinhas.

O antiviral remdesivir
O remdesivir, da Gilead que liderava a procura de um tratamento e foi prejudicado por uma gafe sobre resultados de ensaios pela OMS, atua na estrutura da nsp12 desativando a sua capacidade de se multiplicar, logo, reduzindo a carga viral.

Estratégias em foco
O tratamento avança em três caminhos: o do EIDD-2801 e do remdesivir que aposta no impedir da reprodução do vírus; o impedir o vírus de entrar nas células; e o provocar uma hiperativação do sistema imunitário que derrote o SARS-Cov-2.

Banho sem efeito
Entre as inutilidades elencadas pela OMS está tomar banho quente. Primeiro porque o vírus contagia à temperatura do banho; depois, porque a temperatura do corpo não se altera; enfim, o perigo está em ficar com queimaduras na pele.

Fonte: Correio da Manhã

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