Os bombeiros portugueses ainda não conhecem quais os procedimentos a adotar caso tenham que fazer o transporte ou contactar com um doente infetado pelo coronavírus.
Apesar de assegurarem mais de 85% das emergências pré-hospitalares, estes operacionais não foram considerados na cadeia de prioridades quando chegou o momento de dar instruções sobre como agir perante quem tenha a doença que eclodiu em Wuhan, na China.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) admitiu que os bombeiros não foram os primeiros destinatários da sua recomendação e que somente privilegiou o INEM. Mas que irá avançar rapidamente com "instruções específicas" para esse grupos. Já a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), apesar de tutelar os bombeiros através de uma direção própria na sua orgânica, pouco mais fez que enviar para os comandos distritais recomendações generalistas que lhe vão chegando.
Em sentido contrário está o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), até agora o único que elaborou uma ordem de trabalho para os seus operacionais - com cinco páginas que respondem a vários cenários possíveis de acontecer - e que empurra as responsabilidades sobre a falta de informação dos bombeiros para a DGS e ANEPC.
Fonte: JN
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