A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) desconsiderou o uso das SMS de alerta à população antes e durante as depressões "Elsa" e "Fabien", que provocaram a morte a duas pessoas e o desaparecimento de uma terceira.
Apesar das 10700 ocorrências, 144 desalojados e 320 deslocados - de acordo com o último balanço dos dois temporais -, a ANEPC optou por não usar aquele que é considerado internacionalmente um dos melhores meios de aviso e que até levou o Governo a alterar a lei dos Sistemas de Alerta.
Em julho, o Estado pagou 900 mil euros à Vodafone, NOS e MEO, pelas SMS durante um ano - este é um dos contratos da ANEPC que estão sobre investigação do Ministério Público, no âmbito do caso das golas antifumo. Após passar o verão sem usar este recurso, devido a uma fase de testes, a Proteção Civil enviou a última mensagem a 5 de setembro, perante uma onda de calor.
Ao JN, Miguel Cruz, adjunto de operações da ANEPC, admitiu que "a opção passou por trabalhar mais a ligação com as populações via comunicados de imprensa com a colaboração dos órgãos de comunicação social".
Fonte: JN
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