Depressão "Elsa" deixa 51 pessoas desalojadas em Portugal - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Depressão "Elsa" deixa 51 pessoas desalojadas em Portugal


Cinquenta e uma pessoas ficaram esta quinta-feira desalojadas no continente português na sequência do mau tempo, indicou a Proteção Civil, que contabilizou cerca de 4200 ocorrências desde as 15 horas de quarta-feira.

Segundo o comandante Pedro Nunes, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), os desalojados passaram para o atendimento dos respetivos serviços municipais de proteção civil e da Segurança Social, regressando às suas casas assim que possível.

"Estão realojadas e estão bem neste momento e, assim que houver oportunidade, regressarão às suas habitações ou a uma alternativa que seja criada para poderem ficar alojadas nos próximos dias", afirmou o comandante Pedro Nunes, aos jornalistas, numa declaração na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras.

As cerca de 4200 ocorrências registadas entre as 15 horas de quarta-feira e as 21 horas desta quinta-feira referem-se, sobretudo, a inundações e quedas de árvores, com o distrito do Porto a ser o mais atingido.

"É o distrito do Porto, em número de ocorrências é o distrito do Porto", referiu o comandante da Proteção Civil, apontando que também os distritos de Braga, Viseu, Aveiro e Coimbra estão entre os mais afetados.

Em relação à situação hidrológica, o comandante Pedro Nunes adiantou que a situação que mais preocupa neste momento a Proteção Civil é Águeda, pois os dois rios que atravessam a cidade - rio Alfusqueiro e rio Águeda - "estão com caudais muito próximos daqueles que resultaram nas cheias" de 2001.

"Se fizermos uma relação direta com os caudais é muito provável que nas próximas horas a cidade de Águeda venha a sofrer uma situação muito idêntica àquela que sofreu no ano de 2001", disse.

Quanto ao rio Tâmega, em Chaves e Amarante, "os caudais estabilizaram", mas terão que ser monitorizados nas próximas horas, porque vão sofrer ainda "uma entrada muito grande de água".

Fonte: JN

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