Foi aqui que foi criada. Chegou cá em bebé, por isso, tinha de ser esta a sua última morada." Pedro Matos, subchefe dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, explica emocionado a razão de Sirene ter sido sepultada no quartel. A cadela da corporação foi mortalmente colhida por um carro, na terça-feira, quando até atravessava na passadeira. O condutor fugiu do local.
"Gostávamos de saber quem foi. Que a pessoa viesse aqui dizer: ‘Fui eu.’ Ou até que pedisse desculpa. É que mataram a nossa mascote e estamos todos muito tristes", acrescentou.
Depois de ser colhida, a cadela, de cinco anos, foi prontamente socorrida pelos bombeiros e transportada para uma clínica veterinária. Lutou pela vida durante dois dias, mas as sequelas eram irreversíveis.
"Estive eu e estiveram muitos dos colegas daqui da corporação junto dela nos últimos momentos. Foi muito triste. Todos nos despedimos dela. É uma perda muito grande e estamos de luto", frisou Pedro Matos, que recorda como a cadela reagia sempre que ouvia a... sirene: "Começava a ladrar e ficava eufórica. Era muito dócil e a nossa companhia de dia e de noite."
Fonte: Correio da Manhã
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