Bombeiros apostam no futuro - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Bombeiros apostam no futuro


Ainda que não constituindo novidade nestas colunas é, sempre, com especial agrado que revisitamos o tema das “escolinhas” de bombeiros, para dar conta de projetos de sucesso em muitos pontos do País, nas pequenas e grandes urbes, no vigoroso litoral ou mesmo no envelhecido interior.

Com dinâmicas distintas, mas, objetivos comuns, estes polos de cidadania para crianças e jovens visam ajudar a formar adultos com cultura de segurança, mais disponíveis para o voluntariado que importa preservar, e não apenas neste setor.

Nesta edição damos especial destaque ao trabalho desenvolvido em Castro Verde, onde o número de bombeiros de palmo e meio é superior ao efetivo de operacionais que servem neste quartel do distrito de Beja, o que não sendo uma garantia permite encarar com maior otimismo o futuro. 

Felizmente, outros bons exemplos existem pelo país e, também, nesta edição damos conta da vitalidade e dinamismo da “escolinha” dos Voluntários da Meda (Guarda) mas, também, do projeto dos Bombeiros de Vila Nova de Poiares (Coimbra) que, depois de cinco anos de muito trabalho, podem orgulhar-se de um efetivo com quase meia centena de “bombeiritos” que ombreia, em disciplina, rigor e atavio, com os “seniores”. Em Castro Verde, na Meda, em Poiares, mas, igualmente, em Brasfemes, Figueiró dos Vinhos ou na Pampilhosa da Serra, apenas alguns dos vários casos de sucesso, são passados os valores que os mais novos podem usar, daqui a uns anos, como uma cartilha para a vida adulta.

Enquanto o país dos bombeiros aguarda uma reforma “à séria”, urge avançar com um pacote de medidas que no, imediato, permitam estabilizar ou até mesmo ampliar a bolsa de voluntários que continuam a ser uma peça insubstituível na engrenagem que garante o funcionamento do sistema de proteção civil em Portugal. Sem respostas para reivindicações antigas, resta às associações humanitárias e aos bombeiros, atendendo à sua realidade e dimensão e cada um por si, continuarem a ensaiar fórmulas de sucesso ou a testar tábuas de salvação para que não faltem nem os homens nem os meios que garantem o socorro aos portugueses.

O futuro é já amanhã e nesse sentido importa cautelar hoje os reforços que no futuro vão, certamente, fazer falta ao socorro em Portugal!

Sofia Ribeiro in LBP

Sem comentários:

Enviar um comentário