Despacho de Pronuncia - VIDA DE BOMBEIRO

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terƧa-feira, 25 de junho de 2019

Despacho de Pronuncia


O Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, reunido hoje dia 25 de Junho de 2019 na sede da Confederação, para refletir sobre o despacho de pronuncia para julgamento do Comandante Augusto Arnaut, dos Bombeiros VoluntÔrios de Pedrogão Grande.

Afirma, em nome de todos os bombeiros portugueses, a sua total solidariedade ao Comandante Augusto Arnaut.

Reafirma hoje, como desde a primeira hora, a disponibilidade permanente de acompanhamento jurĆ­dico ao Comandante Augusto Arnaut, pelo Gabinete JurĆ­dico da Liga dos Bombeiros Portugueses.

Assim, entende o Conselho Executivo que:

1.        A acusação que agora se questiona Ć©, de per si, um instrumento de vexame a todo um Povo procurando criar um “Bode expiatório”;

2.        Ɖ perigosa porque absolutamente original;

3.        Ɖ indolente porque nĆ£o reflete, com o cuidado, parcimónia e objetividade que deveria refletir, o conteĆŗdo dos vĆ”rios relatórios dados aos autos – limitando-se aos que interessam, na parte em que interessa;

4.        Ɖ ignorante porque fraca e cerceada de fundamento;

5.        Ɖ humilhante porque ilustra cabalmente a derrota do Estado no seu dever fundamental de proteção dos cidadĆ£os.

6.        Ɖ um ato de ataque aos bombeiros, pessoas que, de forma abnegada, corajosa e audaz deixam os seus para prestar o seu melhor serviƧo a um paĆ­s que, agora, aparentemente os trai.

7.        Ɖ uma afrontosa forma de maquilhagem das fragilidades de um sistema politizado, mal pensado e mal estruturado, disperso e desorganizado, assente num princĆ­pio, fictĆ­cio, de comando Ćŗnico, que as próprias entidades do Estado vĆŖm, aos dias de hoje, criticar.

8.        Ɖ uma manobra de distração porque foca a atenção do pĆŗblico nos autores errados – propositadamente errados! - bem sabendo que nĆ£o sĆ£o eles os culpados.

9.        Ɖ triste porque afronta os mais elementares princĆ­pios do Estado de Direito DemocrĆ”tico, os mais elementares deveres de investigação e o mais elementar postulado da objetividade.

Se, hÔ data de Pedrogão 2017, estava tudo bem, porque é que a partir daí têm vindo continuadamente e em catadupa a criar-se nova legislação?

Porquê, só a partir de Pedrogão 2017 se colocou em prÔtica a jÔ aprovada e regulamentada lei, jÔ existente desde 2006?

Porquê, só a partir de Pedrogão 2017 se começaram a desenvolver infraestruturas, planos e estratégias que até aí não existiam?

PorquĆŖ o Comandante Augusto Arnaut?

Os Bombeiros Portugueses acreditam na justiƧa.

Vida Por Vida!

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