Opinião: O Dia do Tudo ou do Nada para os Bombeiros Portugueses - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 19 de março de 2019

Opinião: O Dia do Tudo ou do Nada para os Bombeiros Portugueses


Sábado há Congresso. Extraordinário ao que parece. Esteve adiado. Cancelado. Sustado. Pendente e, finalmente, parece que se vai realizar.

Contra a vontade de uns, o espanto de tantos e a felicidade de outros .

O seu agendamento aconteceu no CNEMA em Santarém, aquando da realização do Conselho Nacional, mostrando-se a partir dai envolto em controvérsia. Não se explica de forma coerente, que se programe um congresso (extraordinário) sem motivo para tal. Ah, mas afinal há um motivo dizem os “outros” (um pelo menos há!): servirá para analisar o ponto de situação das negociações com o Governo, nas suas vertentes da DNB, do Comando Autónomo e do Cartão Social.

Caríssimos, que falta de verdade! Que inverdade portanto. A Liga? A Liga “companheiros” não conseguiu nada. Zero. Um fracasso na generalidade. A Liga perdeu na negociação com o Governo. Os bombeiros perderam no todo (veja aqui!). Há que assumi-lo.
Aqui chegados, importa deixar bem vincado que anunciar, discutir e analisar o que não existe, é no mínimo, bizarro. É descabido.

Extraordinário é catalogado pelo dicionário oficial Português como algo “que não é obrigatório” e por isso “excepcional”, requereria, à partida algo fora do normal. Não vislumbro nada que atribuía a este congresso uma excepcionalidade. Sinceramente.

Pois. Então de que se vai falar no próximo sábado na terra dos moliceiros?

Não será este, um autêntico tiro no pé do Comendador Jaime Marta Soares? É que ao que parece as “coisas” andam agitadas lá pelo burgo, e a contestação, em surdina adensasse. Ui!

Há quem fale por ai numas moções. Ao jeito do bombeiro, parece-me uma espécie de “vai-te embora oh Jaime”. Será?

Sábado, em Aveiro, promete. Promete ser o tudo ou nada. É aqui e agora ou a continuidade. O rompimento e a fratura ou o “mais do mesmo”. O fim de uma era ou o prolongar da mesma.

No “tudo” localizam-se, todos aqueles que entendem a necessidade de mudança no seio das cúpulas, e que isso urge; do lado do “nada” temos os apaziguadores do costume. Qual Lusíadas e o seu “Velho do Restelo”.

Na rampa de lançamento dos canhões, estão à cabeça, vários nomes. Do Norte ao Centro e do litoral ao Sul. Pólvora da boa.

Falem agora ou calem-se até 2021! E, deixem o “homem” governar.

Até sábado,

Luís Gaspar - Associação Bombeiros para Sempre

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